
Por: Jean Costa, RS
Confrades de todos os lugares da nossa amada terrinha, o nome de hoje chega a ser um clichê, mas é impossível não destacar um dos maiores artilheiros de todos os tempos na comunidade CL. Falar de gols e recordes quebrados sem tocar no nome de Lionel Andrés Messi poderia ser considerado pecado, ainda mais com tudo que o craque da albiceleste e do Barcelona vem fazendo nos últimos pelo nosso amado futebol. Messi pode não ter o sangue CL correndo pelas veias como Bruxo, Didico e Romário, mas mesmo assim, todos nós nos rendemos ao talento desse gênio da bola e especialista em quebrar recordes atrás de recordes.
E por falar em uma de suas maiores especialidades, chegam a faltar palavras para descrever o que faz Lionel. A data era 16 de março de 2014, em jogo válido pela 28ª rodada do Campeonato Espanhol e o adversário era uma de suas vítimas preferidas, o Osasuña. Messi acabou simplesmente sendo Messi. Foram três vezes em que o Camp Nou explodiu ao ver La Pulga balançar as redes e acabar com a partida. Messi chegava aos 371 gols e simplesmente pulverizou o recorde do lendário Paulino Alcántara como o maior artilheiro da história da equipe blaugrana com 369 gols. Foram precisos 10 anos e apenas 452 partidas para se consagrar ainda mais na história do Barcelona.

Em novembro daquele ano, mais um recorde foi quebrado por Lionel Messi. A artilharia máxima do Campeonato Espanhol teve o Sevilla como escolhido. Quis o destino que Telmo Zarra, o antigo artilheiro máximo com 251 gols, tivesse seu recorde exterminado por mais um hat-trick do gênio argentino. Leo marcou seus gols de número 251, 252 e 253 diante de um Camp Nou lotado. Chegar a tal marca não é fácil, mas o que não se torna fácil com Messi na equipe?

Barcelona e Messi, uma combinação tão bonita quanto Beto Jamaica e Compadre Washington nos vocais do É o Tchan! Ele é incansável. Sabe se lá quantos recordes Lionel virá a quebrar nas próximas temporadas. Independente da expressão de tal feito quebrado, quando quebramos um recorde pessoal ou de alguém, esse momento se torna memorável. Mas e para Leo, o quão memorável terá sido superar o lendário Di Stéfano? E não foi só uma vez não caros confrades.
A primeira vez foi simplesmente no El Clásico. Com um hat-trick marcado diante do maior rival, o Real Madrid de Bale e Cristiano Ronaldo. Leo Messi chegava aos 21 gols e deixava para trás os 18 gols marcados pelo ídolo merengue na história do clássico. Pouco mais de 2 anos depois ele voltaria a superar mais um recorde do lendário Di Stéfano e de novo com um hat-trick.
A memória sobre o jogo onde Leo chegou a 515 gols e se tornou o argentino com mais gols em todos os tempos é recente. Foi no 7 a 0 contra o Celtic. Messi precisava superar os 514 tentos de Di Stéfano e com ajuda de Neymar, Suárez, Iniesta e companhia pôde fazer tal feito uma realidade naquela partida onde o trio MSN deu mais um espetáculo dentro de campo.

2016 tem sido um ano mágico para Messi. Apesar de não ter conquistado o título da Copa América centenária, foi nela onde Leo pôde se tornar o maior da seleção Argentina, chegando a 55 gols pela albiceleste na época e ultrapassando Gabriel Batistuta, com 54. O jogo foi contra o EUA e La Pulga quebrou a banca naquela partida. Com a tranquilidade de sempre, entrou de vez para a história da seleção com um golaço de falta.

A sua genialidade fez, com que de fato ficássemos acomodados. Realmente é verdade quando falam que não nos surpreendemos mais ao ver o gênio quebrar recordes jogo após jogo, afinal, é o que ele faz de melhor desde que estreou pela equipe catalã. Apesar de já não nos surpreender, sempre ficamos abismados com o que La Pulga Atômica faz dentro de campos. O que Messi faz com a bola, a cada drible, a cada criação de jogada, a cada gol, parece que o camisa 10 do Barça e da Argentina sempre encontra um jeito de tornar cada lance um pedacinho inesquecível de sua brilhante carreira construída até o momento e que certamente ainda nos reserva mais e mais do seu brilhantismo.
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